2.04.2011

Saudade que vive e que mata


Tenho saudades tuas, saudades de ti e dos nossos momentos, dos bons e dos maus. Tenho saudades daquelas conversas despropositadas, sem pés nem cabeça, sem norte nem sul. Saudades dos teus passos. Saudades do teu sorriso e do jeito do teu rosto. Tenho saudades daquelas tuas chamadas, recebidas por razão nenhuma apenas para falarmos ou simplesmente « Já tinha saudades de ouvir a tua voz! ». Tenho saudades das horas em que aparecias ao pé de mim e de sorrir pelo facto de teres aparecido. Tenho saudades do teu amor intenso, da chama da tua paixão, da maneira que me dizias « Eu amo-te! » a toda a hora, todos os dias que passei ao teu lado. Saudades do brilho do teu olhar. Essa tua presença em mim, a nossa mútua dependência, a forma de como esquecíamos o mundo e arredores de cada vez que estávamos um ao pé do outro, aquela maneira só nossa de vivermos a nossa vida a dois. Tenho saudades disso e muito mais. Tenho saudades da tua voz, do teu cheiro, do teu carinho e do teu toque. Saudades daqueles teus medos e da maneira de como lidavas com eles e tenho saudades do simples facto de como te preocupavas comigo. Daquele nosso primeiro beijo e do último também. Saudades de ti quando estavas comigo e saudades de mim quando estava contigo. Saudades de quem eras antigamente. Sabes? Tenho saudades de nós. Simplesmente tenho saudades de nós!
P.S: Sabes onde eu estou se quiseres voltar. Seja pelo que for que tu regesses para mim, eu estou sempre aqui.

(inspirado num texto que li no Fotolog)

1 comentário:

Diogo Passos disse...

Escritora mais linda *.*