Por um segundo

E porque não tinha palavras para descrever mais nada – porque na altura sabia que não ia querer ouvir nada do que me tinham para dizer – voltei a tentar ir de encontro com a felicidade. Dessa vez encontrei! Lembrei-me de todas as vezes, quando era criança, em que caia de bicicleta e corria para casa a chorar; das vezes que me sentava na bancada e me limpavam as gravilha de um joelho estalado e daquelas vezes que ainda se curavam feridas com um beijo ao de leve e um penso rápido. Mas tudo mudou e tudo ficou menos simples. Hoje quem beija ao de leve sou eu. Naquele momento puxei-te para mais perto de mim e levantei o meu olhar para se cruzar com o teu. Encostei os meus lábios aos teus e entrelacei os teus sonhos com os meus, para sempre.

Hoje ganhei certezas do que sinto e do quanto te amo, Diogo!