2.08.2011

Obrigado... Lamento... Hei-de sempre amar-te


Fecho agora os olhos… enquanto o avião acelera pela pista de descolagem e começamos a subir em direcção aos céus. Perdi o medo de voar, pelo menos como dantes tinha, mas ainda sinto o coração acelerado, os antigos e familiares arrepios de ansiedade misturando-se com as recordações do passado. É apenas e só nestas alturas que eu penso nele. Talvez por causa daquele “voo” que partilhámos. Talvez porque olhando da minha janela, consigo literalmente ver o sorriso dele e o local onde o vi pela primeira vez, faz hoje exactamente “um ano e um dia”.

Não falei com ele desde então. Nem para responder às suas duas chamadas. Nem sequer quando lhe enviei a última carta, incluindo a nossa última foto. Houve coisas que considerei dizer num bilhete anexo: Obrigado… Lamento… Hei-de sempre amar-te.
Eram todas elas verdade – e continuam a ser – mas é melhor permanecerem no não-dito. Assim como decidi não confessar a ninguém o quão próxima estive dele e de cair na doce tentação. Em vez disso, guardo esse dia só para mim, como um lembrete de que o amor é a soma das escolhas, a força dos nossos compromissos, os laços que nos mantêm eternamente unidos.

Impossível será esquecer tudo aquilo que fomos e tudo aquilo que tu continuas a ser!

2 comentários:

Diogo Passos disse...

Mesmo lindo amor *.*

André disse...

Está espectacular Rita! ;)
Palavras bastante sentidas, gostei muito :)