2.04.2011

Espera por mim


Espera! Não partas, já! Não partas agora! Espera mais um bocadinho. Espera que o tempo passe e nos apazigúe a alma. Espera que nos arrefeça os impactos e o coração. Que nos faça voltar a nós, a este mundo estúpido e a esta reguladora rotina que nos rege os dias e as noites. Espera por mim e espera que sinta que afinal sou uma pessoa normal. Deixa-me perceber que sou dona de uma vida ou de muitas talvez ou então sou apenas dona do meu coração.
Deixa que o silêncio dos teus lábios perpetue os nossos momentos de perfeição, aqueles em que somos um só. Aqueles onde, somente, existes tu e eu. Liga-te a mim por aquele nosso fio invisível, liga-te a mim pelo fio do desejo. E não esqueças que o tempo não mata, torna-nos mais fortes e que a distância não destrói.
Espera mais pouco até que eu volte a sorrir e volte a dizer “Aqui, eu fui feliz!” e espera que a tua memória guarde todas as nossas horas de união. Mas espera!
Guarda tudo que é nosso num lugar qualquer, entre a cabeça e o coração, que deve ser mais ou menos onde se encontra a tua alma e espera que o tempo te dê respostas a todas as perguntas e te diga se o que sentes vai crescer e dar sentido à tua vida.

2 comentários:

Anónimo disse...

esperoooooooooooooooooooooo!

Diogo Passos disse...

Escreves mesmo bem *.*